Em artigo publicado no dia 16 e intitulado: “Detection of Monkeypox Virus in Anorectal Swabs From Asymptomatic Men Who Have Sex With Men in a Sexually Transmitted Infection Screening Program in Paris, France“. Tivemos novidades muito importantes para nos ajudar na tomada de decisões. Neste estudo os pesquisadores realizam de rotina, pesquisa de infecção sexualmente transmissível em pacientes que usam PrEP e pacientes que vivem com o HIV.
O objetivo deles é tratamento precoce de IST e identificação de carreadores assintomáticos de Clamídia e Gonococo, para essa detecção realizam swab anal e exame do primeiro jato de urina a cada a cada visita. Em análise de 706 casos os pesquisadores identificaram 383 casos suspeitos de Monkeypox, com confirmação de 271, destes 40% (153) tinham lesão anal. Aqui fica a primeira observação: o número de pacientes de Monkeypox com lesão anal é significativo
Na figura acima temos a identificação de carreadores assintomáticos de clamidia e de gonococo
Segunda lição – para o cuidado de usuários de PrEP e PVHIV precisamos pesquisar de rotina carreadores assintomáticos (corresponde a 23% dos pacientes analizados)
O surpreendente é que tivemos também 13 pacientes assintomáticos com monkeypox positivo pela análise do swab anal. Todos sem lesão. Destes, dois vieram a desenvolver sintomas e foram classificados como período de latência e em 11 sintomas nunca aconteceram. Este é um cenário que pode explicar a disseminação da doença, sem a identificação de elo epidemiológico. Neste estudo o número de carreadores assintomáticos de monkeypox chegou a 6.5% dos casos. Mais informações sobre o artigo Ler no Annals of Internal Medicine
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