Caso 05 de nosso desafio COPA DEZEMBRO LARANJA

Desafio que tem por objetivo aumentar a nossa acurácia diagnóstica com o exame da pele do seu paciente.

Neste caso a gente observa um caso relativamente comum.

Trata-se de uma pessoa idosa, de pele clara, fototipo 2 com nítidas alterações de dano solar crônico.

É sobre o dano solar crônico que gostaria de falar. Quando estudamos os fatores de risco associados ao carcinoma basocelular, que vou chamar a partir de agora de CBC, não temos a menor sobra de dúvida da importância do fotodano na gênese deste tumor

A radiação UV é o principal fator carcinógeno associado ao CBC. O problema é que quando avaliamos os estudos epidemiológicos observamos que mais importante do que a dose de radiação per se, é a forma como essa radiação é entregue.

E no caso do CBC os principais fatores de risco são número de queimaduras solares antes dos 25 anos de idade e manutenção de uma exposição solar intermitente, ou seja, novas queimaduras solares.

E quando falamos de risco de surgimento de CBC, temos a presença de dois CBC. E é sobre isso que quero falar, que é a relação entre a presença de um CBC e o risco de surgimento de outro CBC. Este talvez seja um dos principais fatores de risco associados ao surgimento do CBC, especialmente nos primeiros 05 anos após o diagnóstico da primeira lesão.

Por fim temos a questão do estadiamento do CBC que leva em consideração a localização da lesão, que neste caso é em área de alto risco e também o subtipo histológico.

E com os dados clínicos, podemos dizer que o nosso paciente possui risco elevado para novos CBC e também para CEC, como evidenciado pelo fotodano crônico.

Você também utiliza os diferentes níveis de composição diagnóstica para compor a melhor estratégia terapêutica?

Como você interpreta estes casos? Você estrutura o seu acompanhamento levando em consideração estes fatores?

E não esqueça de participar de nosso grupo, pontuar para a copa e quem sabe ser campeão de diagnósticos