Estamos na era das evidências e de grandes estudos, só que no campo de batalha quem nos ensina, em tempo real, são os relatos de casos… Com a última pandemia foi assim e com o #Monkeypox não está diferente
Tipicamente uma doença febril aguda sucedida de erupção primariamente vesiculosa, temos identificado variações que podem nos desviar do pronto diagnóstico. No caso do Monkeypox, presteza diagnóstica tem implicação prática, pois dentro das estratégias temos o isolamento e vacinação de bloqueio para os contactos.
Vamos às peculiaridades do caso:
- Paciente HIV com manifestação atípica
- Lesões com padrão umbilicado, constituindo diferencial de moluscocontagioso, histoplasmose e criptococose
- Lesão de cavidade oral que simula primoinfecção por herpes
- Lesões restritas à face e cavidade oral
- Sintomas surgindo 01 dia após contato sexual desprotegido
- Lesões cutâneas surgindo em concomitância com a febre
- Diagnóstico simultâneo de sífilis precoceEstes são alguns dos aspectos que nos chama a atenção.Para sermos #dermatoXpert e termos uma taxa de acerto diagnóstico de 95% precisamos seguir o nosso algoritmo, que para o caso em questão leva as seguintes informações:
- Paciente que teve relação sexual sem proteção
- Quadro febril associado a erupção cutânea
- Padrão da lesão com vesícula umbilicada
- PCR da lesão positivo para monkeypox
Neste contexto clínico-epidemiológico, mesmo com alguns aspectos que poderiam nos desviar do caminho correto, vamos seguir avaliando os sinais e sintomas de forma contextualizada – esse é o caminho do #dermatoxpert
Importante também é conhecermos a doença – epidemiologia – imunopatologia – clínica – diagnóstico – tratamento e prevenção
Quer mais informações? Acesse nosso blog sobre Monkeypox com atualizações, vídeos e links dos artigos e a inscrição de nosso evento que vai ocorrer no dia 30/08
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